REDES SOCIAIS NA WEB: Formatos para a publicação de conteúdo nas redes sociais

Resumo

A proliferação das redes sociais no Mundo, possibilitou o encurtamento de distâncias, levando a uma difusão de conhecimentos e ideias cada vez mais rápida e massificada em relação ao tipo de plataformas a serem usadas para a publicação de conteúdos.

E como afirma Marteleto (2001, p.72), as redes socias, são um tipo de plataformas constituídas por “um conjunto de participantes autónomos, unindo ideias e recursos em torno de valores e interesses compartilhados”.

É nestas diversificadas plataformas de interação social que os usuários encontram o sucesso e maior interação e criação de laços emocionais com outros internautas e em casos comerciais arrecada-se clientes.

As redes sociais são, por isso, o meio digital de difundir ideias e conhecimentos, o chamado eWOM (eletronic word-of-mouth) que refere-se a mensagens que são escritas para serem expostas através de comunicação mediada pela internet, sendo que a probabilidade de tornar algo viral é maior, quando mais interações por parte do público houver.

Importa realçar que, das diferentes plataformas existentes, possuem tamanhos de imagens diferentes em desktop, em tabletes e em telefones celulares. E também, pode-se afirmar que, existe diferença entre postar um link e imagem.

Esta semelhança se multiplica no Facebook, onde os internautas tem a vantagem de publicarem poucas imagens mas com mensagens muito longas para permitir o aumento das publicações. As imagens para esta plataforma são publicadas em formatos JPG e PNG.

O Twitter que é uma rede social muito popular no mundo a sua grande característica foi a de disponibilizar posts de até 140 caracteres e com a publicação de imagens reduzidas, mas bastante utilizadas nessa rede, desde as capas e perfis, quanto em postagens. Os formatos mais usuais nesta plataforma são JPG, PNG e o GIF.

Já, o LinkedIn popularizou-se devido a sua capacidade de maior abrangência das empresas que usam esta plataforma para candidatos às vagas de emprego e por isso houve maior encontro e ampliação dos usuários.

O YouTube é o site de compartilhamento de vídeos longos que tem estado a ganhar mais usuários das redes sociais, com compartilhamentos de vídeos de outros usuários, curtidas, comentários e mensagens inbox.

No aplicativo do Instagram, o usuário não possui a opção de alterar o tamanho das imagens, mas quando visualizadas em navegadores comuns, fornece imagens em tamanhos previamente estabelecidos. As empresas e grandes marcas tem explorado cada vez mais o Instagram, com perfil de imagens e com vídeos e até anúncios através dessa rede social.

O Pinterest, ocupa espaço significativo com um novo formato de compartilha, específico para imagens com alta velocidade de interação e possibilita ao usuário mostrar para quem o segue as imagens que ele considera interessantes e úteis. Nesse site as publicações de imagem são chamadas de Pin.

E por fim temos o Tumblr voltada para imagens e compartilhamentos. A interface simples e o estilo da rede fizeram com que ela rapidamente se popularizasse e por ser uma rede informal, abre portas para diversos perfis divertidos e outros com imagens altamente profissionais. Normalmente, os seus formatos são publicados em JPG, PNG, GIF e BMP.

É importante desenvolver posts que provocam o permanente contacto com o público de modo a se identificar com a marca ou com o individuo criador do respectivo post, facto que, cada curtida que o post recebe no perfil, representa que, o trabalho feito está sendo recompensado. Este é um dos principais objetivos das redes sociais.

Entretanto, a produção de cada post, vai exigindo paciência e determinação e por este facto, é necessário que o profissional das redes sociais compreenda o que deve ser postado.

Palavras-Chave: Redes Sociais, Web, Formatos

Introdução

O presente trabalho em grupo enquadra-se no Módulo de práticas de Web, do curso de Pós-graduação em Gestão de Medias Digitais, o qual tem como tema “As redes sociais na Web: Formatos para a publicação de conteúdos nas redes sociais”.

Foram construídos os objectivos, para responder a mesma, tendo como objectivo geral, compreender os, que será complementado pelos seguintes objectivos os Formatos para a publicação de conteúdos nas redes sociais.

Como forma de organização, o trabalho foi estruturado em quatro pontos principias, sendo, primeiro; denominado Conceptualização e contextualização, em que na conceptualização vai-se trazer os conceitos que vão nortear o trabalho e na contextualização vai-se fazer uma descrição histórica sobre as redes sociais e Web; o segundo ponto, jazer-se-á a explicação sobre os formatos para as redes sociais; o terceiro ponto, vai discutir sobre a sua importância para a gestão das redes sociais; no quarto e último ponto, culminar com a discussão sobre os tipos de formatos existentes para as redes sociais e apresentação dos mais usados em Moçambique.

O presente trabalho, parte em primeiro da selecção de obras que discutem o tema e a posterior leitura, aplicada aos métodos das ciências sociais, passando pela análise e confrontação de conteúdos, de que após a leitura foi feito o resumo que culminou com o presente trabalho, constando da bibliografia as obras para eventual consulta e confrontação. Recorremos ao método bibliográfico, artigos científicos, teses do fim do curso, dicionários da comunicação, sites e bem como Resenhas científicas.

INTERNET

O aparecimento da internet fez surgir uma nova forma de comunicar Word-of-Mouth (Boca-a -boca). Com a possibilidade de conectar-se com milhares de pessoas em todo o mundo, o acto de partilhar uma informação com alguém, tomou proporções até então inimagináveis O’reIly (2004) citado por Cruz (2014). Hoje em dia, os utilizadores activos da internet têm vontade de partilhar as suas experiências, ideias, opiniões e percepções com o máximo de pessoas possível, o que era impossível, antigamente (CRUZ, 2014).

Neste contexto, as redes sociais tornaram-se o principal meio de comunicação online e são fundamentais para o relacionamento entre instituição e público. Entretanto, algumas redes sociais apresentam formatos próprios para publicação de conteúdos, o que obriga com que se definam estratégias para a publicação de conteúdos nas redes sociais.

Inicialmente, verificou-se um grande crescimento na criação de websites por parte das empresas, mas rapidamente se aperceberam que apenas isso não era suficiente. O aparecimento das redes sociais permitiu encurtar distâncias, levando a uma difusão de conhecimentos e ideias cada vez mais rápida e massificada. Estas plataformas são, segundo Marteleto (2001), constituídas por “um conjunto de participantes autónomos, unindo ideias e recursos em torno de valores e interesses compartilhados”.

As redes sociais são, por isso, o meio digital de difundir ideias e conhecimentos, o chamado eletronic word-of-mouth, sendo que a probabilidade de tornar algo viral é maior, quando mais interacções por parte do público houver. O acto de gostar, partilhar e comentar, são as representações do boca-a-boca electrónico realizado pelos utilizadores das redes sociais (SABATE et al., 2014).

Torres (2009) afirma que a publicação de conteúdos assenta em sete estratégias principais, do marketing digital, nomeadamente:

  1. Marketing de conteúdo – estratégia que visa a partilha de conteúdo relevante e de qualidade para o público-alvo da instituição.
  2. Marketing das redes sociais – estratégia que permitem a partilha de informação, criação e comunicação com as audiências através das redes sociais.
  3. Marketing viral – estratégia que crie conteúdo passível de ser partilhado enumera vezes através das redes sociais da internet, levando a que seja conhecido por uma grande maioria.
  4. E-mail marketing – estratégia de transmissão de uma mensagem directamente a uma determinada pessoa, normalmente feito, através do e-mail.
  5. Publicidade online – em formatos mais criativos, chamativos e menos incomodativos.
  6. Pesquisa online – pesquisa feita na internet e através de programas nos computadores ou telemóvel.
  7. Monitorização – recolha e análise dos resultados obtidos pelas estratégias anteriormente listadas.

Existem também passos que devem ser realizados quando se pretende publicar conteúdos ou vender uma marca, utilizando o marketing das redes sociais. Vaz (2011) deu o nome de Metodologia dos 8 P’s, ao conjunto de passos que devem ser seguidos e que são:

  1. Pesquisa – de informação relevante para a instituição, como os hábitos de consumo do seu público.
  2. Planificação – a partir da pesquisa feita, é criada um plano com estratégias de marketing.
  3. Produção – realização das estratégias anteriormente definidas.
  4. Publicação – partilha do conteúdo produzido pela instituição nos diversos meios de comunicação.
  5. Promoção – relacionado com as campanhas publicitárias feitas dos produtos/serviços.
  6. Propagação -trabalho realizado nos diversos meios de comunicação da empresa, como as redes sociais, os fóruns e os blogues.
  7. Personificação – fortificação do relacionamento com os clientes de modo a conseguir fidelizar e torná-los advogados da marca.
  8. Precisão – relacionado com a estratégia de monitorização anteriormente referida, onde são recolhidos e analisados os dados relativos às várias estratégias de marketing digital.

Esta situação reforça, mais uma vez, aquilo que foi referido anteriormente, a importância de saber comunicar de forma diferenciadora e criativa, para conseguir fazer chegar a mensagem que se pretende às pessoas certas. É também importante a constante atualização das melhores ferramentas de comunicação a utilizar na internet, pois elas permitem não só analisar o sucesso ou insucesso daquilo que é partilhado, mas também planear, adaptar e encontrar a melhor solução para a transmissão da mensagem.

Redes Sociais

Para definir redes sociais, importa em primeiro lugar entender o conceito de rede. Recorrendo ao Dicionário de Comunicação, Rabaça e Barbosa (2001:627) definem a rede no contexto de emissoras de comunicação social, como um grupo que visa transmitir uma programação comum, entretanto numa outra percepção, entendem a rede como um sistema de computarização que mantem uma comunicação entre si através de cabos coaxiais, links e/ou fibra óptica. E esta ultima definição que aqui interessa.

O termo rede social, é um termo inteiramente ligado ao sistema de internet[1] e especificamente a forma como os indivíduos podem usar esta ferramenta para uma aplicabilidade interactiva, por isso, Recuero, partindo do discurso de Wasserman e Faust, e de Degenne e Forse, entende que para definir redes sociais devemos ter em conta dois pressupostos principais: os actores (pessoas, instituições ou grupos; os nós da rede) e suas conexões (interacções ou laços sociais). A rede social, e em síntese “uma metáfora para observar os padrões de conexão de um grupo social, a partir das conexões estabelecidas entre os diversos atores.” (RECUERO, 2009:24).

[1]              O termo “internet” surgiu como base na expressão inglesa “ INTERaction or INTERconnection between computer NETWORKS”. Assim, a internet é a rede das redes, o conjunto das centenas de redes de computadores conectadas em diversos países dos seis continentes. As ligações entre elas empregam diversas tecnologias, como linhas telefónicas comuns, linhas de transmissão de dados dedicadas, satélites, linhas de microondas e cabos de fibra óptica. (PINHO 2003:19)

As tipologias das redes

Por topologias entende-se a estrutura dos agrupamentos sociais construídos a partir das s através de laços sociais dos seus atores. Aqui encontramos várias, mas apenas três Recuero coloca em relevância, nomeadamente: redes igualitárias, rede mundos pequenos e rede sem escalas.

As redes igualitárias são aquelas em que coexiste uma harmonia entre as conexões efectuadas pelos usuários que estão interligados entre os vários nós. Aqui, o sentido de nos refere a ligação que um usuário ou grupo mantem com outro, ou seja, são os laços de ligação que os membros de um rede social mantem entre si, por meio de uma conexão da referida rede social. Nesta topologia a distribuição de conexões encontra-se distribuída de forma equilibrada entre os nós.

Contrariamente a antecedente, a rede mundos pequenos como seu nome alude, entre os vários nos que ligam os indivíduos, verifica-se um limite de conexões entre estes. No exemplo de Recuero, os laços são formados por um número limitado de indivíduos, podendo até certo modo pessoas mais próximas abdicarem de criar laços e preferirem manter laços com um indivíduo (conexão) de um outro continente ou pais que melhor se identifique. Nesta topologia a característica principal é o limite de interação entre indivíduos de uma rede, preferindo estes ter um número reduzido de conexões.

Por sua vez, a rede sem escalas, tende a manter cada vez maior número de conexões. Aqui vale a teoria de “quanto rico for mais rico fica”. Segundo esta topologia, quanto mais conexões um no possuir, mais chances terão de obter cada vez mais conexões. Esta rede melhor pode ser exemplificada em relação a figura pública (cantor, jornalista, desportista, etc.) que tendem a ter cada momento mais conexões.

Surgimento das Redes Sociais

As redes sociais surgiram nos anos 1997 com o site Six.Degrees.com, creditada por muitos como a primeira rede social moderna, uma vez que já permitia a criação de perfil e adicionassem outros participantes para interação. Isso foi possível com o aparecimento da internet na década de 1990.

O site foi encerrado em 2001, dando lugar ao nascimento de outras páginas voltadas a interação entre os usuários tais como: friendster, Myspace, Orkut, hi5, o facebook e o linkdln, estes dois últimos são os mais populares.

Principais tipos de redes sociais

As redes sociais, segundo a classificação de Recuero podem ser de dois tipos: redes emergentes e redes de filiação (associativas), as quais passa-se a explicarem nas linhas seguintes.

Redes emergentes, podem ser entendidas como aquelas que devido as paulatinas trocas sociais (interacção), os nos vão tornando-se cada vez mais conectados, emergindo de forma crescente a conversação, a qual e mediada pelo computador ou mesmo telemóvel. “Dizemos que é uma rede emergente porque ela é constantemente construída e reconstruída através das trocas sociais.” (RECUERO, 2009:95)

Explicadas as redes emergentes, o que dizer das redes de filiação ou associativas? Recuero, explica que estas resultam de mecanismos de associação de uma estrutura ou grupo. Por outras palavras, na rede associativa, as redes sociais são construídas a partir de um grupo de amigos, conexão, site e/ou grupo já existente. A particularidade desta rede é que os laços não através de laços já existentes, mas de inserção da estrutura ou grupo param a conversação. Esta nasce através de lista de amigos, que tende a associar ou filiar-se neste, sem contudo ter um laco, bastando simplesmente seguir.

Redes Sociais e Mídias Sociais

A maior parte das pessoas acreditam que redes sociais e Mídias sociais são a mesma coisa, ou ainda que os termos podem ser usados como sinónimos, mas não constitui a verdade. Abaixo as diferenças:

Vantagens das redes sociais
  • Compartilhar a visão da empresa – as redes sociais constituem uma vetrine da empresa, é nela onde mostramos a visão do negocio, objectivo e no que se acredita;
  • A personalização da mensagem e interação directa com o cliente – nas redes sociais é muito mais fácil interagir directo com cada cliente, seja para solucionar ou problema ou para vender produtos ou serviços;
  • Possibilidade de segmentação do público – ao públicar um post é possivel segmentar os posts de acordo com as características da audiência, direcionando a aquelas que possuem mais afinidade com os seus produtos ou serviços;
  • Poder saber mais sobre cada um dos seus clientes – muitas vezes as pessoas compartilham os seus gostos, desejos, anseios que podem ser valiosos a organização na hora de se aproximarem ao seu público-alvo, é preciso ficar atento a audiência para melhor se conectar a ela;
  • Possibilidade de vender por estes canais – da mesma forma que é possivel se relacionar com o público por meio das redes sociais é também possível utiliza-las para vender os seus produtos e serviços, aliás é o que tem acontecido nos dias de hoje;
  • Cria um ambiente controlado pela marca – independentemente de quem seja o seu público, ela estará apresentável em alguma rede social;
  • Possibilidade de divulgação para empresas com baixo orçamento – diferente dos meios tradicionais, anunciar nas redes sociais tem um custo mais baixo, é muito mais fácil de mensurar os resultados;

Informação em tempo real – as redes sociais permitem comunicar mensagens de caracter urgente em um canal oficial, torna-se ainda muito importante na gestão de crises.

Tipos de redes sociais
As redes Sociais Mais Usadas em Moçambique e no Brasil

De acordo com a pesquisa Digital in 2017, realizada pelo We are Social, há 2,7 bilhões de usuários nas redes sociais em todo o mundo.

No Brasil, estudos mostram que 58% da população do pa+is acessa as redes sociais ao menos uma vez por mês.

Em Moçambique segundo dados do internet World Status até Dezembro de 2017 haviam cerca de 5,2milhões de usuários, perfazendo cerca de 17.3% da sua população total, apesar de significativo era reduzida.

  1.  Facebook

É a rede mais usada no planeta e consequentemente em Moçambique e em Brasil. É a rede mais versátil e completa.

Em moçambique o Faceboook tem cerca de 1,8 milhões de usuários activos, um número que representa cerca de 5.9% de toda a população moçambicana, estimado pelo instituto de estatística em 2017.

  1. Instagram

Foi a primeira rede social exclusiva para o acesso a mobile, o produto é todo voltado para ser utilizado no celular, apesar de se poder usar no desktop, que em 2012 foi adquirida por Facebook.

  1. Linkedln

É a maior rede social corporativa do mundo e assemelha-se bastante com as redes de relacionamento, a diferença é que o foco são contactos profissionais.

  1. Twitter

Atingiu o seu auge em meados de 2009 e de lá para ca está em declínio, isso não quer dizer que todos os públicos pararam de usar.

  1. Whatsap

É a rede de mensagens mais populay entre os brasileiros e moçambicanos.

  1. Youtube

É a principal rede social de vídeos online da actualidade com mais de 1 bilhão de usuários activos.

  1. Snapchat

É um aplicativo de compartilhamento de fotos, vídeos e texto para mobile, foi considerada o simbolo de modernidade pela sua proposta de conteúdos.

  1. Pinterest

É uma rede de fotos que traz o conceito de mural de referências. Lá cria-se pastas para guardar as suas inspirações. Os temas mais populares são moda, maquiagem, casamento, gastronomia, arquitetura.

Percengem das redes sociais mais usadas em Moçambique.

Facebook – 91.77%

Pinterest – 2.66%

Twitter – 1.88%

Youtube – 0.48%

Google – 0.44%

  1. Marketing nas redes sociais

Para fazer o marketing nas redes sociais é preciso seguir alguns passos:

1º Passo: Um dos primeiros passos é escolher quais redes sociais a sua empresa deve estar presente, é importante identificar a audiência.

2̊ Passo: Planeamento:

  • Divulgação da marca;
  • Ser um canal de comunicação com os clientes;
  • Criar uma comunidade fâ da sua empresa;
  • Educação através da divulgação de conteúdo;

3̊ Passo : Produção de Conteúdos

O ideal é usá-las também para produzir conteúdo directamente nas plataformas, em formatos diferentes do que é publicado em outras midias. É preciso levar em consideração o objectivo do público ao estar em determinada rede social, o outro aspecto é a alta capacidade de disseminação de conteúdos, informação e entretenimento.

  • Ter a capacidade de produzir conteúdos especializados;
  • Conhecer cada uma das redes e os formatos que funcionam melhor.
  • Manter sempre uma constância nas postagens, caso não tenha ofereça produções de terceiros que são relevantes para o seu público

4̊ Passo: Geração de Leads

É necessário seguir três importantes passos:

  • Definir as personagens que fazem mais sentido para o negocio;
  • Descobrir as redes sociais certas para as suas personagens;
  • Explorar as diversas possibilidades que as redes sociais oferecem.
    • SAC 2.0

É uma forma rápida de conversar com os seus clientes ou possíveis clientes sobre dúvidas e reclamações e as redes sociais como Facebook e twitter funcionam muito bem.

5̊ Passo: Postagens

  • Programação de postagens;
  • Alinhas o cronograma com o time da criação, para que o profissional possa separar um horário específico para esta actividade;
  • Seguir sempre a voz da empresa.

6̊ Passo: Análise

  • Avaliações diárias, as próprias redes sociais oferecem ferramentas que facilitam a analise.

7̊ Passo: Estratégia e planeamento

  • Criar uma estratégia de planeamento é importante, para que a empresa tenha um posicionamento consistente nesse meio;
  • Criar a estratégia de planeamento para cada rede social que concentrar-se no principal objectivo da empresa.

Passo: Atendimento-social media

  • Ainda que não resolva o problema o social media está na linha de frente, ele é o ponto de contacto directo com a empresa.
  • Monitoramento das interações, que precisa compreender o problema e acionar a área responsável pela solução;
  • Oferecer respostas;
Redes Sociais em Moçambique

Estatísticas de mídia social para Moçambique  indicam que no ano de 2020 havia 5,36 milhões de usuários de internet em Moçambique em janeiro de 2020. O número de utilizadores de internet em Moçambique aumentou 439 mil (+8,9%) entre 2019 e 2020. A penetração da Internet em Moçambique foi de 17% em janeiro de 2020.

No concernente as redes sociais, o número ia até 2,50 milhões de usuários de mídia social em Moçambique em janeiro de 2020, sendo resultado de um aumento  de 368 mil (+17%) entre abril de 2019 e janeiro de 2020. Por outro lado, a penetração das redes sociais em Moçambique foi de 8,1% em janeiro de 2020.

Falando em números de usuários descriminados por cada tipo de rede social, em Moçambique possui  2.30 milhões  de usuários de Facebook , dos quais 39.4% são mulheres e 60.6 são homens; 260 mil de usuários de Instagram  dos quais 44.4% são mulheres e 55.6% são homens;  57.6 mil usuários de Twitter dos quais 34.% são mulheres e 65.7% são homens e , por fim  a rede profissional Linkedin possui 340.0 mil  usuários dos quais 28.9 % são mulheres e os restantes 71.1% são homens.

Formatos para publicação de conteúdos nas redes sociais

Existem vários formatos utilizados para publicação de conteúdos nas redes sociais e que estão também relacionadas com a rede social escolhida para o efeito. No entanto, estes devem ser sempre utilizados de acordo com os objectivos da empresa e as necessidades do seu público- alvo, de modo a serem bem sucedidas nas suas estratégias (VINEREAN, 2017). Seguem-se os formatos mais comuns de acordo com Vinerean (2017):

  • Conteúdo Gerado pelo utilizador – o conteúdo de qualidade gerado pelos consumidores pode e deve ser aproveitado pela instituição como forma de aumentar a visibilidade e credibilidade da marca.
  • Dicas e listas de tarefas – este conteúdo ajuda o cliente a realizar certas tarefas da melhor forma, criando uma base para uma relação duradoura.
  • Ebooks – informação relevante, de qualidade e aprofundada compilada num livro digital. Traz vantagens para o consumidor que adquire conhecimento valioso e para a empresa que vê a sua credibilidade aumentar.
  • Estudos de caso – partilha de casos de sucesso de clientes que adquiriram os produtos/serviços da marca, incentivando outros a fazerem o mesmo.
  • Guias – compilação de passos para atingir determinado objectivo ou concluir alguma tarefa.
  • Imagens – um dos formatos de conteúdo mais utilizado nas redes sociais.
  • Infografias – conteúdo que organiza os dados de uma forma simples de analisar visualmente, sendo, por isso, uma forma de transmissão de informação mais cativante.
  • Kits – Conjunto de conteúdos relacionados com o mesmo tema.
  • Podcast – entrevistas e peças radiofónicas previamente editadas, onde se debatem temas interessantes para o público.
  • Publicações nos blogues – conteúdo publicado no website da empresa e, muitas vezes, partilhado nas suas redes sociais e, otimizados através do SEO (Search Engine Otimization).
  • Relatórios de Pesquisa – relatórios construídos a partir de estudos de mercado feitos pela empresa relativamente ao seu produto/serviço.
  • Templates – conteúdo pré-formato que ajudam o público a conseguirem determinado resultado de forma mais simples
  • Vídeo – formato que cria maior engajamento com o público e que mais facilmente se torna viral.
  • Webinars – palestras realizadas por especialistas e pessoas com experiência na área, onde se partilham ideias sobre um tema específico.
  • Whitepapers – documentos oficiais, “semelhantes a pesquisas académicas pela sua objectividade, autenticidade, detalhe e apresentação da informação recolhida e reportada” (VINEREAN, 2017).

No processo de produção de conteúdos é necessário, avaliar  a relevância e a complexidade de cada informação para indicar o formato ideal a ser trabalhado. Quanto mais simples e menos relevante for um determinado conteúdo, menos recursos multimídia devem ser utilizados, por outro lado, quanto mais importante e complexo, mais recursos devem ser empregados.

Vetor de complexidade: quanto mais complexo for um conteúdo, mais difícil, por definição, é fazer o público interpretá-lo. Por exemplo: um conteúdo instrutivo, como “clique aqui para acessar um site”, é interpretado de maneira quase automática pelo usuário, ao passo que a descrição de um programa relacionado a uma secretaria passa a ter uma complexidade maior.

Vetor de característica: O texto instrutivo funciona como apoio, ou seja, ele existe para guiar o usuário pela navegação. Um conteúdo sobre uma Secretaria, por outro lado, tem relevância maior e demanda, assim, mais recursos para captar a devida atenção do usuário. Dependendo de como cada conteúdo se comportar, deve ser dado um tratamento diferenciado no ecossistema de mídias sociais envolvido

Vídeos e/ ou infográfico: Infográfico é um conteúdo explicativo que une informações verbais e visuais, transmitindo dados e conceitos de forma fácil. Isso garante o entendimento do leitor mesmo em temas complexos. Infografias costumam conter textos, ilustrações, gráficos, sons, ícones e outros tipos de mídia em sua produção. animados voltados para conteúdos complexos e de apoio (como instruções para participar de uma determinada ação colaborativa). O uso de infográficos deve ser o primeiro passo, pois ele tem um custo menor de produção do que vídeos e desperta a atenção do público aumentando o potencial de engajamento em relação a textos simples, por exemplo. Quando o conteúdo for complexo demais para ser descrito em um infográfico, vídeos devem entrar em cena Metasites ou hotsites.

Por Metasite deve-se entender uma estrutura de navegação independente, incluindo páginas hierarquizadas sob um menu próprio, porém necessariamente subordinado à estrutura macro. É algo que pode ser estruturado, por exemplo, em um blog à parte ou uma aplicação no Facebook, permitindo um nível de aprofundamento mais comum a sites do que a redes. Assim, quando o conteúdo for altamente complexo e relevante, deve-se inseri-lo em um metasite próprio, com navegação interna que permita ao usuário se aprofundar nas questões. Vale destacar aqui que cada conteúdo do metasite deve também passar por uma análise aprofundada. Ou seja: se um determinado metasite de um programa tiver, em um dos seus conteúdos componentes, algo que se encaixe no quadrante “apoio + complexo”, vídeos ou infográficos devem ser utilizados.

Texto puro: Deve ser um recurso utilizado apenas para conteúdos simples, lineares e que funcionem como apoio à navegação como um todo. Imagens e/ ou infográficos A maior parte do conteúdo das redes enquadra-se nesse ponto, composto por informações relevantes, mas simples de serem compreendidas. Isso inclui desde postagens de relacionamento a ilustrações de resultados de programas.

Imagens e/ ou infográficos:  A maior parte do conteúdo das redes enquadra-se nesse ponto, composto por informações relevantes, mas simples de serem compreendidas. Isso inclui desde postagens de relacionamento a ilustrações de resultados de programas.  A imagem  vai permitir que  o internauta pare de rolar para cima as postagens e prestar atenção na mensagem que  que passa, têm o poder de evocar emoções nos usuários e transmitem informações de forma mais eficiente que textos.

CONSIDERACOES FINAIS

É nestas diversificadas plataformas de interação social que os usuários encontram o sucesso e maior interação e criação de laços emocionais com outros internautas e em casos comerciais arrecada-se clientes.

As redes sociais são, por isso, o meio digital de difundir ideias e conhecimentos, o chamado eWOM (eletronic word-of-mouth) que refere-se a mensagens que são escritas para serem expostas através de comunicação mediada pela internet, sendo que a probabilidade de tornar algo viral é maior, quando mais interações por parte do público houver.

Importa realçar que, das diferentes plataformas existentes, possuem tamanhos de imagens diferentes em desktop, em tabletes e em telefones celulares. E também, pode-se afirmar que, existe diferença entre postar um link e imagem.

Esta semelhança se multiplica no Facebook, onde os internautas tem a vantagem de publicarem poucas imagens mas com mensagens muito longas para permitir o aumento das publicações. As imagens para esta plataforma são publicadas em formatos JPG e PNG.

O Twitter que é uma rede social muito popular no mundo a sua grande característica foi a de disponibilizar posts de até 140 caracteres e com a publicação de imagens reduzidas, mas bastante utilizadas nessa rede, desde as capas e perfis, quanto em postagens. Os formatos mais usuais nesta plataforma são JPG, PNG e o GIF.

Já, o LinkedIn popularizou-se devido a sua capacidade de maior abrangência das empresas que usam esta plataforma para candidatos às vagas de emprego e por isso houve maior encontro e ampliação dos usuários.

O YouTube é o site de compartilhamento de vídeos longos que tem estado a ganhar mais usuários das redes sociais, com compartilhamentos de vídeos de outros usuários, curtidas, comentários e mensagens inbox.

No aplicativo do Instagram, o usuário não possui a opção de alterar o tamanho das imagens, mas quando visualizadas em navegadores comuns, fornece imagens em tamanhos previamente estabelecidos. As empresas e grandes marcas tem explorado cada vez mais o Instagram, com perfil de imagens e com vídeos e até anúncios através dessa rede social.

O Pinterest, ocupa espaço significativo com um novo formato de compartilha, específico para imagens com alta velocidade de interação e possibilita ao usuário mostrar para quem o segue as imagens que ele considera interessantes e úteis. Nesse site as publicações de imagem são chamadas de Pin.

E por fim temos o Tumblr voltada para imagens e compartilhamentos. A interface simples e o estilo da rede fizeram com que ela rapidamente se popularizasse e por ser uma rede informal, abre portas para diversos perfis divertidos e outros com imagens altamente profissionais. Normalmente, os seus formatos são publicados em JPG, PNG, GIF e BMP.

É importante desenvolver posts que provocam o permanente contacto com o público de modo a se identificar com a marca ou com o indivíduo criador do respectivo post, facto que, cada curtida que o post recebe no perfil, representa que, o trabalho feito está sendo recompensado. Este é um dos principais objetivos das redes sociais.

Entretanto, a produção de cada post, vai exigindo paciência e determinação e por este facto, é necessário que o profissional das redes sociais compreenda o que deve ser postado.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS/ DIGITAIS

ACazajeira, Paulo Eduardo. A audiência ubíqua do telejornalismo nas redes sociais. IN “A televisão ubíqua”.

De Sousa, Flávia Ivar. Redes Sociais e os Impactos dessa Inovação nas Organizações: estudo de caso da rede corporativa “comunidade de negócios” da área comercial das empresas do grupo Algar. Belo Horizonte, Universidade FUMEC, 2012

Gustavo, Cardoso. A Sociedade em rede: do conhecimento a acção política. Imprensa nacional-Casa da Moeda, 2006.

Marteleto, R. M. (2001). Análise de redes sociais- Aplicação nos estudos de transferência da informação. Ciência da Informação, 30(1), 71–81

Pereira, Ana Maria de Sousa. Telejornalismo, Interacção e Redes Sociais. Convergências na TV

RabaÇa, Carlos Alberto & Barbosa, Gustavo “ Dicionário da Comunicação” 2ª edição, 4ª Reimpressão; Rio de Janeiro: Elsevier, 2001.

Recuero, Raquel. Redes Sociais na Internet. Porto Alegre, Sulina, 2009.

Rincon, Omar (org.). Televisão Pública: do consumidor ao cidadão. Friedrich Ebert-Stiftung, São Paulo, 2002.

Torres, C. (2009). A Bíblia Do Marketing Digitall: Tudo o que você queria saber sobre marketing e publicidade na internet e não tinha a quem perguntar (1o). Novatec.

Vaz, C. A. (2011). Os 8 Ps do Marketing Digital: O Guia Estratégico de Marketing Digital. Novatec Editora.

Cruz, V. D. O Marketing por conteúdo e os jovens consumidores. (2014). Disponível https://lume.ufrgs.br/handle/10183/112009. Acessado 25/01.2022

Sabate, F., Berbegal-Mirabent, J., Cañabate, A., & Lebherz, P. R. (2014). Factors influencing popularity of branded content in Facebook fan pages. European Management Journal, 32(6), 1001–1011. Disponível https://doi.org/10.1016/j.emj.2014.05.001. Acessado 25/01/2022 pelas 10hrs

Vinerean, S. (2017). Content Marketing Strategy. Definition, Objectives and Tactics. Expert Journal of Marketing, 5(2). Disponível https://marketing.expertjournals.com/23446773-511/. Acessado 25/01/2022 pelas 11hrs.

Site da internet: “www.dicionarioinformal.com.br”, visitado dia 20 de Janeiro de 2022, 23 horas.

http://alternactiva.co.mz/2019/01/06/sao-as-redes-sociais-a-republica-alternativa-em-mocambique/

https://tecnofala.com/redes-sociais-mais-usadas/?lang=af

. SciELO – Brazil – Análise de redes sociais – aplicação nos estudos de transferência da informação Análise de redes sociais – aplicação nos estudos de transferência da informação acesso a 24-01-2022

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